O NOSSO NOME acompanha-nos do princípio ao fim da vida. Fruto do gosto e dos critérios de pais, avós ou padrinhos, a palavra que nos calha como elemento central da nossa identidade é provavelmente umas das primeiras lições que aprendemos sobre sorte e azar. Um nome, como depressa percebemos, tanto pode despertar sorrisos como causar indiferença, ou até mesmo se tornar um fardo para o resto dos nossos dias. Sejam mais ou menos clássicos, mais ou menos consensuais, mais ou menos questionáveis, todos os nomes próprios têm uma origem e uma história, além de inúmeras curiosidades e caraterísticas associadas. Vanessa Fidalgo, autora de Porque se Chama Assim?, um livro que faz o levantamento das povoações portuguesas com as designações mais peculiares, traça agora o perfil de alguns dos nomes próprios portugueses mais comuns. Diz-nos quais têm sido os mais populares ao longo dos últimos anos – sem esquecer de mencionar os mais bizarros – e desfaz vários mitos em torno das raízes de vários nomes que julgamos intrinsecamente portugueses ou acerca das alegadas restrições impostas pelo Estado para, ainda, registar o nome de uma criança. Uma obra para inspirar futuros pais e animar serões. Afinal, quem é que não gosta de falar sobre nomes e o gosto, ou a falta dele, que revelam?