Neste livro, fruto de uma intensa trajetória clínica e acadêmica, a autora investiga a potência da imitação, da empatia e do brincar compartilhado como ferramentas técnicas na clínica psicanalítica com crianças diagnosticadas com autismo. A partir de entrevistas com profissionais da área e do aprofundamento em autores como Freud, Gaddini e Winnicott, o livro propõe uma reflexão teórica e prática sobre como a imitação pode facilitar o vínculo terapêutico, favorecer a experiência empática e permitir o surgimento do brincar compartilhado. Com sensibilidade e compromisso ético, a obra ilumina um importante campo da psicanálise, trazendo contribuições relevantes para psicólogos, psicanalistas e demais profissionais que atuam com crianças autistas. Assim como para quem se interessa por saúde mental infantil, educação e relações humanas. Ao valorizar os modos singulares de ser e de se relacionar dessas crianças, o texto convida o leitor a rever conceitos, escutar com o corpo e se deixar afetar pela experiência clínica. Uma leitura que combina rigor teórico, escuta viva e afeto, lançando luz sobre o potencial transformador de intervenções não verbais e do reconhecimento do outro em sua inteireza única.